quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Halloween

Sei, sei...Não é uma comemoração tipicamente nacional mas a moda pegou por essas terras tupiniquins. Acho que começou nas escolas de inglês mas já faz parte do calendário regular das escolas particulares a tal festa do Halloween. Crianças vão fantasiadas de tipos assustadores e carregando suas sacolinhas/bolsinhas para se entupirem de doces (os piores possíveis na minha reprovadora opinião!).
Isadora se preparou com antecedência para esse dia. Nada de bruxa ou vampira. Ela queria ser a "A Noiva Cadáver". Sim, aquela que vem do além para se casar com o noivo de outra. Alguns detalhes em http://www.adorocinema.com/filmes/filme-56718/.
Isadora pediu que a vovó Malu costurasse um vestido de noiva para o Halloween. Vovó Malu, como sempre entusiasmada, mas um pouco perdida. Não sabia quem era a tal Noiva Cadáver. Isadora lhe mostrou no Google de quem se tratava:

Inspirada no modelito, Isadora desenhou sua própria versão do vestido, explicou os detalhes para o vovó e juntas foram até a 25 de março para comprar o material necessário: tecidos, rendas, flores,  etc.

Não ficou o máximo? Com direito a véu, buquê e luvas. Tudo combinando. A cauda do vestido é bem de noiva mesmo! Não é possível ver os detalhes do véu, tiara e bolsinha (que eu mesma fiz com a renda roxa que sobrou do vestido!)

Bom, a fantasia do Renato é a mesma do ano passado. Sem muitas complicações, o vampiro virou pirata no Carnaval e depois voltou a ser o que era antes, um manjado vampiro. E se divertiu do mesmo jeito. Hehehehe


No, I don't!

Renato me mata de orgulho! Ele já faz aulas de inglês na escola e sempre se mostra entusiasmado com o idioma. Até já o peguei contando "one, two, three, four, five". Mas o melhor estava por vir. Ele me surpreendeu ontem, durante o café da manhã:
Eu - Renato, você quer suco de uva?
Renato - No, I don't!
Eu - O quê???? ( Estupefata, dando risadas histéricas, quase caindo pra trás, deveria ter perguntado "What???")
Renato - No, I don't (ele percebeu que não estava em aula, deu risadinhas pra mim e respondeu em português: Não quero, mãe!).
Na próxima vez, vou manter a seriedade da coisa e arriscar um diálogo simples com ele e não demonstrar toda a minha corujice de mãe.